terça-feira, 14 de agosto de 2007

Como funciona o Núcleo Multimídia?

por Leyberson Pedrosa

O núcleo Multimídia é uma iniciativa do Projeto Casa Brasília e funciona como um espaço de produção e de formação multimídia para a comunidade da cidade de Ceilândia (DF). Sua estratégia de ação consiste em unir Comunicação Comunitária, Tecnologia e Cultura em um só discurso e prática. Para isso, desenvolve:

- Cursos
oferece desde o início de 2007 cursos de Rádio e Vídeo Popular. Os participantes passam primeiro pelo curso Ciclo Básico: "Formação do Olhar Multimídia", para que tenham uma noção mais ampla sobre os espaços de atuação e possam optar, ao final do ciclo, pela área desejada.

- Oficinas
Durante o ano, o Núcleo oferece diferentes oficinas como filmagem, fotografia, rádio web, edição de áudio e vídeo, entre outros. Além disso, promove a Semana Livre Multimídia com rodas de debates e oficinas sobre Comunicação Comunitária e produção multimídia em software livre.

- Programas de TV
No segundo semestre deste ano, o Núcleo envolverá a comunidade local na produção de programas de TV para canal aberto, a cabo e web, por meio de parcerias estabelecidas.

- Rádio Casa Brasília
A Casa Brasília começa a ter uma rádio web em funcionamento, com participação aberta para a comunidade e pode ser acessada pelo endereço www.dissonante.org.

- Núcleo de Produção
O Núcleo incentiva organizações e movimentos populares locais e participantes dos cursos a produzirem conteúdo multimídia dentro do espaço do Casa Brasil.

- Colaborações
Além disso, o Núcleo Multimídia é colaborador do Projeto Comunicação Comunitária da UnB, da Rádio Ralacoco e de outros projetos e ações sociais no Distrito Federal.

- Contatos:
Casa Brasil UnB Ceilândia – (61) 3372 1979
Núcleo Multimídia: multimidiacb@gmail.com

O que é o Casa Brasil?

por Eliseu Amaro

O Casa Brasil é um projeto do Governo Federal que tem como principal objetivo reduzir a desigualdade social em regiões de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), levando para esses locais um espaço que privilegia a formação e a capacitação em tecnologia aliada à cultura, arte, entretenimento e participação popular, com forte apoio à produção cultural local.

Da parceria com o governo federal e a Universidade de Brasília, surgiu a unidade Casa Brasília: a Casa Ceilândia. A Ceilândia foi uma escolha estratégica da UnB, já que a universidade desenvolve práticas extensionistas há 19 anos.

A unidade da Casa Brasil da UnB atende ao público desde 26 de março 2007, oferecendo cursos nos seguintes módulos: Telecentro, com cursos de operador de micro e digitação, Sala de Leitura, com cursos na área de leitura e produção de texto, o Núcleo Multimídia; oferece cursos de Vídeo Popular e Rádio popular. Em parceria com um outro projeto da Universidade, o Conexões de Saberes, alunos da Univesidade de Brasília oferecem um curso pré-vestibular comunitário.

O Casa Brasil está presente nas 5 regiões do Brasíl em 90 unidades proporcionando à população de baixa renda o acesso à cidadania e ao conhecimento.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Semana Livre Multimídia

06 a 10 de agosto

oficinas de rádio web: fotografia: filmagem: edição de áudio e vídeo: zine: xadrez: origami: rodas de debate: exibição de filmes (Cineclube):informações e inscrições para o curso Ciclo Básico Multimídia: sarau de poesia e muito mais.

Participação aberta e gratuita para tod@s

mais informações: 3372 1979
multimidiacb@gmail.com

realização: Núcleo Multimídia Casa Brasília - Ceilândia
endereço: Núcleo de Extensão da UnB (CNN 01 Bloco E - ao lado do Supermercado Tatico)

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Jogo Rápido - depoimentos em 5 minutos

Na verdade, são seis com os créditos. Mas se formos pensar em números, foram 2 horas de produção e uma noite de edição para contar um pouco do que acontece na Casa Brasília, em ocasião da sua inauguração. 27 jun 2007.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Um possível panorama sobre a produção audiovisual



texto usado como base no módulo Panorama Geral do Audiovisual nos cursos de vídeo e rádio popular.

por Leyberson Pedrosa


Antes de se fazer alguma produção audiovisual, é importante entender que existe um grande mercado por trás da maioria das produções que consumimos. Se você vai ao cinema hoje, com certeza encontrará quase todas as salas preenchidas por filmes vindos do cenário de Hollywood. Tanto é que o contrário, quando o filme não vem desse mercado, costumamos chamá-lo de independente, alternativo, cult.

Isso não ocorre por acaso. Mesmo que diretores, roteristas e atores coloquem sua criatividade ao máximo, o produto comercial terminará com algum padrão estético – homogêneo, parecido aos demais. Pegue todos os filmes produzidos por Hollywood recentemente e analise a sua qualidade técnica: dificilmente são ruins. Já o seu conteúdo é questionável. Nem tudo que é bom tecnicamente é bom em seu conteúdo e vice-versa.

Um exemplo claro é o festival do Oscar. Se deixarmos de lado toda a festa que se faz com a chegada da data, vamos entender que nem sempre aquele que ganha o prêmio de melhor filme será considerado como "the best" para todos os cineastas que conhecemos. A festividade premia um padrão, um jeito de se produzir. Um discurso. E não se esqueçam: é apenas um discurso, frágil e nada ingênuo. Ali valeu o "lobby" – jogo político para vender algum "peixe", mesmo que ele esteja podre. Se agradou um pequeno grupo de intelectuais e empresários, pronto, está cotado como filme do ano.


Pense bem
Um filme produzido por uma escola pública, simples, bem feito, dificilmente concorreria. Por quê? Porque não tem patrocínio, ninguém vendendo o filme, e ele não foi produzido em Hollywood. Vai ter gente que vai dizer: "mas é melhor do que muito filminho produzido por gringo". Outro dirão: "Pode até ser, mas é nacional, não é gringo. Logo, perdeu." Eu diria: "não é de Hollywood, é alienígena".


Assim acontece no Brasil e em outros países. A produção audiovisual aos olhos do mercado internacional não é valorizada por sua capacidade crítica, pela mensagem ou poesia passada. É valorizada porque é fácil de vender. Tem cena de sexo? Potencial audiência! Violência? Bom, depende! É com o Bruce Willis? Se sim, ótimo. Afinal, ele é duro de matar e o mocinho vai vencer no final, com algum ato heróico.

Daí, um filme que fala do dia-a-dia de algum senhor anônimo que ajuda crianças em situação de rua e que, no epílogo do filme, a única cena mais chocante acontece com a morte do protagonista não seria um "bom" filme para concorrer a algum prêmio internacional. Não para aquele pequeno grupo que escolhem os melhores filmes do ano para o Oscar e privilegiam os efeitos especiais.

Ainda bem que existe um outro cenário audiovisual, que se movimenta também como mercado cinematográfico, mas tenta ser independente no discurso, ao valorizar mais o conteúdo em vez do quanto se gastou nas filmagens. O Festival de Cinema de Brasília, grande polo de filmes nacionais de boa qualidade, ou o Festival de Curtas de Taguatinga, realizado pelo produtor William Alves, estão aí para provar que, se dermos um belo panorama no audiovisual mundial, não encontraremos somente as estatuetas douradas do Oscar.

Quer ver como existe filme de boa qualidade e produzido até mesmo com baixos custos? O filme A Volta do Candango foi feito por um brasiliense, Filipe Contijo, e custou a bagatela de R$ 400,00. (Para se ter idéia, 2 milhões de dolares investidos em um filme nos Estados Unidos é classificado como produção independente) Mas a Volta do Candango gastou 5.000 vezes menos e ganhou até prêmio de melhor direção no Festival de Brasília.

O filme é trash – sem preocupação com a fidelidade aos fatos e escrachado – cria uma certa agonia para estomagos mais fracos, contudo é fácil concordar que foi bem feito e com um diferencial das mega-produções: filmado em duas tardes.

Quer ver, acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=LTGtHUy9xbc

Agora, o making off:
http://www.youtube.com/watch?v=O9pjwRazAq8

*Veja a definição do que é panorama no wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Panorama

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Em construção!

Em breve: informações sobre o Casa Brasília Ceilândia.